sexta-feira, 28 de março de 2014

CONFRATERNIZAÇÃO PELA PASSAGEM DO 6º ANO DA AVCFN SR SUL


SR-Sul Comemora o 6º ANO
No dia 16 março foi realizado com grande êxito, a já tradicional confraternização dos Associados da Seção Regional Sul com sede em Porto Alegre-Rs.
A festividade teve início com um almoço no Restaurante Você Que Sabe situado no  Bairro Jardim Botânico. Logo a seguir comemoramos o 6º Ano de Fundação onde foram prestados várias homenagens aos fundadores.  Prosseguindo foram comemorados os 206 Anos do CFN e apresentado um DVD Institucional aos presentes, logo a seguir cantado “NA VANGUARDA”  e dado os tradicionais hurras comandados pelo Veterano José Lucio Pereira Braga.
Foram sorteados vários brindes doados pelo Veterano Sandro Pires e outros pela DAdmR.
A confraternização contou também com os parabéns , corte do bolo pelos aniversariantes do trimestre . Brindado com espumantes o 6º Ano de sucesso e grandes realizações da Seção Regional.
Nossos Veteranos na oportunidade recordaram importantes momentos vividos na Marinha.
Foi uma agradável tarde de confraternização de Veteranos Fuzileiros Navais e familiares.


Texto e fotos: Sergio Bottaro






























sexta-feira, 7 de março de 2014

AVCFN SR SUL PARABENIZA O CFN E A TODOS FUZILEIROS NAVAIS DA ATIVA E VETERANOS



206º Aniversário do Corpo de Fuzileiros Navais

“O tempo é muito lento para os que esperam,
muito rápido para os que temem e
muito curto para os que festejam.
Mas para os que amam, o tempo é eterno.”

Estas belas frases de Henry Van Dyke, escritor e poeta norte-americano, nos inspiram a refletir sobre o real significado de duas palavras aparentemente antagônicas, opostas, porém, na realidade, complementares. São elas: curto e eterno.

“O tempo é curto para os que festejam”. Neste dia em que o Corpo de Fuzileiros Navais festeja seu ducentésimo sexto aniversário, esta assertiva se reveste de uma inquestionável verdade. Neste dia de festa, o tempo se torna sobejamente curto para descrever a gloriosa história dos Fuzileiros Navais do Brasil.

Como descrever, nestes poucos minutos, a heróica saga dos soldados-marinheiros?

Como contar da criação da Brigada Real de Marinha, por meio do Alvará de Dona Maria I de Portugal, em 28 de agosto de 1797, que anos mais tarde viria a dar origem aos Fuzileiros Navais do Brasil?

Como descrever a insigne missão de proteger os bens e a Família Real, guarnecendo as naus e embarcações de guerra da Armada Real Portuguesa, durante a longa travessia oceânica de transmigração da Corte Portuguesa até as terras brasileiras?

Como expressar, neste curto intervalo de tempo, o sentimento do dever cumprido daqueles soldados-marinheiros ao aportar, em 7 de março de 1808, no Rio de Janeiro, e ao receber a nobre tarefa de nestas terras permanecer, quando do regresso da Família Real para Portugal?

Como narrar os épicos feitos destes combatentes anfíbios na tomada de Caiena, na Guiana Francesa, em novembro daquele mesmo ano, atendendo prontamente a uma ordem do Príncipe Regente D. João, demonstrando assim, ainda nos primórdios de sua existência, a natureza de tropa expedicionária de pronto emprego?

Como relatar a altivez dos soldados-marinheiros ao receber, do então Ministro da Marinha, D. João Rodrigues Sá e Menezes, em reconhecimento à vitória de Caiena, nosso “batismo de fogo em combate”, a Fortaleza de São José, onde, até hoje, os Fuzileiros Navais têm o seu Comando-Geral e onde celebramos mais este aniversário?

Realmente o tempo é muito curto para enumerar as honrosas participações dos Fuzileiros Navais ao longo da História do Brasil, na consolidação de nossa independência e soberania e, também, para enaltecer todos aqueles que nos antecederam e que, com determinação inabalável, com ousadia de idéias, com vigorosa impavidez, com convicção expedicionária e, algumas vezes, com o sacrifício de suas próprias vidas, construíram o Corpo de Fuzileiros Navais ao qual, orgulhosamente, pertencemos.

Compulsando ainda este belo poema, Henry Van Dyke segue dizendo que “aos que amam, o tempo é eterno”. De fato, é a paixão e o amor pelo Brasil, pela Marinha do Brasil e pelo Corpo de Fuzileiros Navais que nos levam ao Espírito de Corpo que nos une e nos distingue. Reconhecendo no tempo um “eterno aliado”, o Corpo de Fuzileiros Navais, em sua história, vem se consolidando como a Força Expedicionária por excelência, sem retroceder ante aos desafios, às adversidades ou ao desconhecido.

Como o tempo segue em sua marcha inexorável, utilizo estes poucos minutos, que ainda me restam, para destacar dois valores que, dentre tantos outros reverenciados pelos Fuzileiros Navais, enceram a essência da vida militar: a motivação e a liderança.

A motivação, que necessita ser cuidada por cada um de nós e renovada dia após dia, deve ser um sentimento inabalável em nossos corações. Assim, neste momento em que abordo a motivação, dirijo-me, principalmente, aos jovens que anualmente ingressam no Corpo de Fuzileiros Navais, tão bem representados pelos Aspirantes que conosco formam no dia de hoje, alertando-os para que se afastem dos desanimados e inseguros, que nada têm a lhes oferecer, e se juntem àqueles que possuem orgulho em vestir o nosso uniforme e vibram com o Corpo de Fuzileiros Navais.

A liderança é outra crença indissolúvel do Fuzileiro Naval. No ardor da batalha, nas praias de desembarque e nas frentes de combate, ou simplesmente nos afãs do dia-a-dia, apenas aqueles líderes, que comandam e conduzem suas frações por meio do exemplo, serão bem sucedidos. E, personificando os líderes do Corpo de Fuzileiros Navais, em uma prova inconteste do exemplo que hoje podemos testemunhar, vemos os nossos vibrantes veteranos, aqui formados, mostrando às novas gerações de Fuzileiros Navais o caminho que devem trilhar.

Fuzileiros Navais, onde quer que estejam, em solo pátrio ou dele distante - no Haiti, na Namíbia, no Timor Leste, no Líbano, no Peru, no Equador, na Colômbia, no Paraguai, na Bolívia, na Bélgica, na Costa do Marfim, no Saara Ocidental, na Organização das Nações Unidas ou na Junta Interamericana de Defesa, dentre outros - findo esta mensagem, neste “curto tempo daqueles que festejam”, parabenizando-os pelo significado do dia de hoje e exortando-os a manterem os alicerces inabaláveis daqueles que colocam o coração naquilo que fazem.

Ousemos nas nossas ideias! Façamos acontecer nas nossas ações! Concretizemos os nossos ideais! Prossigamos, inspirados pelo exemplo de liderança de nossos antecessores e pela chama da motivação das novas gerações de soldados-marinheiros, a cumprir o nosso dever perante o Corpo de Fuzileiros Navais, a Marinha do Brasil e a Nação Brasileira, a caminhar unidos por um Espírito de Corpo cada vez maior, a não temer o futuro e a superar as adversidades.

“Fuzileiros Navais: Na vanguarda que é Honra e Dever!”
ADSUMUS! VIVA A MARINHA!
NOSSO BRAVO ZULU!
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